Mangá x Anime: Os Cavaleiros do Zodíaco (Parte 2)

Alô, alô!

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Dando sequência à mais nova série de postagens do blog, Mangá vs. Anime, onde as grandes diferenças entre obras em suas versões de mangá e anime serão analisadas e expostas, com a análise da obra Saint Seiya ou Cavaleiros do Zodíaco, analisaremos mais detalhes primordiais antes de ir para o enredo em si nesta segunda parte. Para conferir a primeira, clique aqui. Na primeira parte, falamos sobre noções básicas da obra e sobre as diferenças primordiais nos enredos da versão do mangá e a versão adaptada para televisão.

Hoje falaremos sobre um assunto que muitos fãs ainda não entendem completamente:

  • Mestre Ares e o Grande Mestre

Outra grande diferença entre o anime e o mangá reside no personagem exclusivo daquele formato: o Mestre Ares – o mestre que utiliza o capacete vermelho e cujo cadáver foi encontrado em Star Hill por Marin.

Ainda não entenderam?

No anime existem duas figuras que administram o santuário: o Grande Mestre de capacete dourado e o mestre do capacete vermelho. Aquele comanda os 88 cavaleiros sob o nome de Atena, coordena tudo e é comandante direto dos doze cavaleiros de ouro; o outro, por sua vez, é uma figura auxiliar do Grande Mestre que age em sua ausência e possui caráter meramente suplente.

Na série clássica, o Grande Mestre dá a armadura de bronze de Pégaso para Seiya logo no primeiro episódio e ele é o célebre cavaleiro Shion de Áries. No episódio 16, Marin explica que esse Grande Mestre falecera assim que Seiya partira com a armadura de bronze para o Japão, e quem assumiu o seu posto, foi seu irmão mais novo que também é o mestre que utiliza o capacete vermelho, chamado de Mestre Ares.

Há uma intensa confusão no capítulo 70. Marin conta para Shina que escalara o perigoso e inacessível pico Star Hill (local extremamente elevado utilizado pelos mestres para ler o céu – tudo astrólogo gente) e encontrou lá o cadáver do mestre. Ela afirma que ele pareceu ter sido assassinado e diz uma data para o crime: há mais de treze anos! Além disso, já que os rostos dos dois mestres estão sempre cobertos, Marin não conhecia suas faces, e, por isso, ao contar sobre o cadáver, ela supõe que seja o corpo do Grande Mestre.

Mas o Grande Mestre Shion não falecera logo após Seiya ter obtido sua armadura conforme o que a própria Marin disse? Se isso for verdade, podemos concluir que o mestre assassinado não era o Mestre Shion, mas, sim, o Mestre Ares, irmão de Shion.

Ou seja, há treze anos, Saga de Gêmeos assassinara o Mestre Ares, assumindo sua identidade, e, após a morte do Grande Mestre Shion, se torna o novo Grande Mestre. Se Shion também foi assassinado ou não pelo cavaleiro de ouro de gêmeos, isso é um fato que nunca é mencionado na série clássica…

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Já no mangá, a história é bem mais simples.

Não há Mestre Ares – há apenas o Grande Mestre Shion.

Há treze anos, Shion teve que escolher quem seria seu sucessor como Mestre do Santuário, e havia dois candidatos qualificados: Aioros de Sagitário e Saga de Gêmeos, os dois cavaleiros de ouro mais poderosos da época. Shion acaba escolhendo Aioros, e Saga, em um sorriso tranquilo se compromete a ser extremamente útil para o novo mestre eleito.

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Contudo, quando Shion vai até Star Hill para predizer o futuro pelas estrelas, Saga aparece à beira de um colapso mental e questiona o mestre a razão de não ter sido escolhido. Shion admite sentir que havia algo terrível escondido sob a gentileza de Saga e é assassinado logo em seguida pelo cavaleiro de gêmeos que sucumbe perante a ambição de sua personalidade maligna. Então, ele assume a identidade do mestre, comandando o Santuário e tenta assassinar a bebê Atena.

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Portanto, no mangá, quem dá a armadura de bronze a Seiya é o próprio Saga que transitou dolorosamente durante esses treze anos entre suas duas personalidades, escondendo-se sempre por trás da boa.

Agora fica o questionamento? Por que a versão animada se distanciou tanto do mangá, criando, inclusive, um irmão para Shion e complicando tanto uma história que era simples de ser compreendida? Não sei, mas posso afirmar categoricamente que isso tem dedo da Toei Animation! Muita gente que acompanha a série desde sua primeira exibição no Brasil nos anos 90 me diz não entender direito o dilema entre esses dois mestres, o que realça o fato de que o enredo só foi complicado desnecessariamente.

Chegamos ao fim de mais um post, e, na semana que vem, iniciaremos enfim a história a partir dos Cavaleiros de Bronze e da Guerra Galática. O próximo post sairá na quinta da semana que vem (19 de janeiro).

Além disso, não se esqueçam que a série “Nomes Japoneses dos Pokémon” chegou à Terceira Geração! Confira primeira parte da série de postagens aqui e fique atento, pois novas postagens continuando a análise sobre a origem dos nomes dos Pokémon sairão toda terça-feira!

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Valeu, falous!

 

Fontes:

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