Review de Kingdom of Zeal: Death Note (2017)

Alô, alô!

Se este é o primeiro post que você está lendo, seja bem vindx ao Kingdom of Zeal, onde há tudo sobre animês, mangás, Pokémon, games, e tudo o mais que eu quiser! Confira no final desta postagem outros links para postagens do blog. Aproveite, e obrigado pela visita!

Inaugurando um novo tipo de post no blog: Review do Kingdom of Zeal! Todas as primeiras e últimas quintas-feiras de cada mês, usarei este espaço para falar de lançamentos em diversos formatos midiáticos: filmes, animes, séries, etc.

Para iniciar, falarei do lançamento da Netflix do dia 25 de agosto: Death Note – uma adaptação holywoodiana do anime de 2006 originado no mangá de mesmo título. mv5bmtuwotgzmteyof5bml5banbnxkftztgwntk3mtm5mji-_v1_sy1000_cr006661000_al_A direção ficou por conta de Adam Wingard e no cast temos: Nat Wolff (Light Turner), Lakeith Stanfield (L), Margaret Qualley (Mia Sutton), Willem Dafoe (Ryuk), etc.

Antes de entrar na crítica propriamente dita, só informo ao leitor que sou um grande fã da obra original: tinha meros 15 anos quando li o mangá e assisti ao anime. Mesmo sendo um grande fã, para analisar este filme, tentei separar ao máximo as obras para evitar comparações – infelizmente em certos aspectos, não consegui ser objetivo – mas isto ficará claro.

Então, vamos lá!

O enredo agora se passa em Seattle, Estados Unidos, e todos os valores e características são justamente alterados para serem mais próximos dos ocidentais. Os primeiros minutos de filme, eu confesso, me surpreenderam com a linguagem informal, as adaptações culturais ao ocidente, etc. Mas o momento em que Light encontra Ryuk e grita desesperadamente cortou qualquer clima para mim – ali foi a primeira decepção. Mesmo assim, eu assisti até o final. A grande falha para mim neste filme é a falta de motivação dos personagens: todos eles agem, mas seus motivos para tais ações são fracos ou inexistentes como no caso de Mia. Além da falha de motivação dos personagens, senti uma falta de desenvolvimento de suas personalidades – nenhum deles é bem explorado, com exceção de Light, os antecedentes são inexistentes! Ainda tento entender por que Mia agiu como agiu…

Outro fator decepcionante foi a não usada, mas mencionada, inteligência dos rivais L e death-noteLight: teoricamente eles são extremamente racionais – mas isso é contradito diversas vezes por atitudes deles mesmos (Light é manipulado por Mia e Ryuk; L totalmente se descontrola em um certo momento – o que não condiz com o personagem que estava sendo construído). Além disso, a característica briga de gato e rato entre L e Light que torna a obra original tão famosa e interessante é TOTALMENTE colocada em último plano sem desenvolvimento algum!

O que mais me irritou e decepcionou – e aí não pude deixar de realizar comparações – foi ver o grande potencial de enredo que esta obra tem com tramas complexas e personagens profundos sendo substituída por um DRAMA adolescente em que os atores não conseguiram em momento algum expressar a suposta química que seus personagens deveriam ter. Some a isso uma trilha sonora descompassada e anacrônica que nada possui em comum com a obra – principalmente as love songs dos anos 1980 que cortam totalmente o clima da trama.

Analisando agora o roteiro, eu o achei mal elaborado, com amplas contradições, muito lento por vezes e rápido demais por outras, sem uma construção coerente e com um final que me deixou até agora com um grande “what the fuck” na cabeça.

Devo salientar que a atuação de Willem Dafoe foi extraordinária, dando vida completa a Ryuk. Além disso,  Lakeith entregou no início uma autêntica atuação inspirada no anime que foi totalmente fiel ao L original.

Minha nota para este filme é 4/10.

Chegamos ao fim de mais uma publicação! Não esqueçam de curtir, compartilhar e comentar!

Valeu, falous!

As imagens aqui utilizadas não são de propriedade da The Kingdom of Zeal Blog. São usadas meramente com teor ilustrativo.

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