Listas: os 10 Melhores Momentos de “A Lenda de Korra”

Alô, alô!

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Neste domingo, resolvi fazer uma Lista com os 10 Momentos mais marcantes ou épicos de The Legend of Korra, o cartoon que deu prosseguimento à história de Avatar, a Lenda de Aang. Antes de qualquer coisa, devo esclarecer para eventuais críticos que gosto demais de ambos os desenhos, Korra e Aang – os entendo como obras diferentes e ambas dignas de muito aplauso e com personagens incríveis.

Vamos lá. Para esta lista, busquei momentos que me deixaram de queixo caído ou que me causaram intensas emoções!

Contém SPOILERS, né?

A Dominação de Ar

Em Avatar, a Lenda de Aang, nós vimos muito sobre o aprendizado dos outros três elementos, Água, Terra e Fogo: seus movimentos, suas filosofias, sua arte e suas técnicas; entretanto, não vimos o mesmo sobre o Ar, afinal Aang já sabia tudo sobre ele antes de sua jornada começar. Em Korra, vemos o contrário: quando a história começa, o Ar era o único elemento que a garota Avatar ainda não dominava – tanto que o elemento dá o nome ao Primeiro Livro. Pudemos então ver com profundidade tudo sobre o Ar através dos ensinamentos de Tenzin e de temporada a temporada.

Além do que foi ensinado à Korra, pudemos ver também outros momentos marcantes como quando Bumi e outros dobradores de Ar surgiram após a Convergência Harmônica ocorreu, tentando re-equilibrar o Mundo – vendo pela primeira vez como uma Comunidade de Nômades do Ar funciona. Por fim, vimos também toda a habilidade do vilão Zaheer – inclusive VOAR.

O Primeiro Avatar

No Segundo Livro, em um dado momento, Korra acaba entrando em uma Jornada espiritual para entender quem ela é, e quem é o Avatar em uma busca de sua própria identidade. Ela encontra Wan, o Primeiro Avatar, que lhe mostra como o Mundo era há 10 mil anos, e como ele se tornara o Primeiro Avatar. Vimos então as sociedades humanas que originariam as grande quatro nações do futuro. Vimos como os Espíritos partilhavam daquele mundo com os seres humanos, que viviam nos cascos dos gigantescos Leões-Tartarugas que também foram os responsáveis em dar a habilidade de dominação elementar por meio da Dobra de Energia.

E, por fim, encontramos Raava e Vaatu, os Espíritos respectivamente da Luz e da Escuridão, que partilham de uma luta eterna pelo controle do mundo. Ao interferir na briga dos dois, Wan se sente responsável e passa a auxiliar Raava, fundindo-se a ela, e tornando-se, assim, o Primeiro Avatar. Por fim, ele decide romper o elo entre o Mundo Humano e o Espiritual – passando todo o seu conhecimento à Korra que deveria decidir o futuro como Avatar.

Bolin aprende a Dobrar Lava

Após várias frustrações em tentar aprender a Dobra de Metal com a família Beifong, Bolin se sentia um inútil em sua Dobra de Terra. Mas no momento de crise em que o Templo do Ar era destruído pela Lótus Vermelha, Bolin se vê cercado junto aos outros, sentindo-se compelido a tomar uma atitude – nesse momento terrível, ele revela ter a capacidade de Dobrar a Lava, uma especialidade da Dobra de Terra muitíssimo rara. Desta forma, ele consegue salvar todos. Esse momento foi incrível!

Beifong se sacrifica por Tenzin

Desde o início, ficou evidente o rancor de Lin Beifong por Tenzin por conta do passado que eles tiveram. Lin o tratava mal, o evitava o máximo que podia – o rancor é incrível, né gente? Por conta dos acontecimentos envolvendo Amon no primeiro livro, Tenzin confiou à ex-namorada que ela cuidasse de sua esposa e filhos – os únicos dobradores de Ar além dele próprio.

Lin, em um ato desesperado para impedir os capangas do vilão e retardá-los para tentar salvar a família de Tenzin, se lança para o ataque, sabendo que seria capturada. E assim ocorreu: ela é capturada e sua orgulhosa Dobra de Terra lhe é retirada.

Korra encontra Toph e o tio Iroh

Temos mais dois momentos muito especiais, principalmente para os fãs de Avatar, a Lenda de Aang. Em ambos os momentos, Korra se encontra em fases terríveis de sua vida onde ela se encontrava perdida e desolada. Nesses momentos ela pôde se encontrar com guias que lhe ajudaram em sua jornada.

No Livro 2, ela encontrou Iroh, tio de Zuko, que passara a viver no Mundo Espiritual. Ele ajuda a garota a se acalmar para chegar ao seu objetivo, dando, como sempre, valiosas lições repletas de sabedoria, paciência e amor. No Livro 4, enquanto se recuperava do veneno, Korra encontra no Pântano do Reino da Terra a nossa querida e idosa Toph Beifong que lhe auxilia em um treinamento nada convencional e em relação ao veneno que estava no corpo da garota. O encontro com ambos os personagens é extremamente emocionante, e eles são muito relevantes no crescimento da garota como Avatar e pessoa.

Asami reencontra seu pai

No Livro 1, é revelado que o pai de Asami, Hiroshi Sato, um magnata de Cidade República, financiava o movimento de Amon, fabricando armas de guerra e veículos para o líder dos que queriam extinguir as dominações elementares. Asami fica extremamente desapontada, ajudando, inclusive, o Time Avatar, a capturá-lo e prendê-lo.

No último Livro, o Quatro, Asami finalmente decide visitar seu pai na cadeia. Ele pede perdão à filha, e temos um momento incrível de união e crescimento pessoal de ambos os personagens que finalmente buscam um lugar seus corações para o amor, trabalhando até mesmo juntos para enfrentar Kuvira!

O Confronto Final com a Lótus Vermelha

Para mim, o Livro 3 é o melhor de Korra – temos ótimos inimigos, lutas intensas, verdades aterrorizantes e intensas mudanças no Mundo, eis o nome do Livro, né? A Ordem da Lótus Vermelha tem como finalidade extinguir toda autoridade do Mundo, numa verdadeira meta Anarquista, e Korra representa a autoridade Avatar, isto é, a garota se torna um alvo primordial dos vilões.

Ao chegar ao final do Livro, as batalhas vão ficando cada vez mais arriscadas e intensas. Os nômades do Ar são capturados, Rainha da Terra é assassinada de forma brutal, Korra é capturada também, toda vitória contra os inimigos é obtida após muito esforço.

Por fim, Zaheer envenena Korra, tentando provocar o Estado Avatar, para assassiná-la enquanto ela estivesse nele, interrompendo eternamente o Ciclo Reencarnatório do Avatar. Neste ponto, tudo fica ainda mais tenso, até que Korra é salva pelo esforço conjunto dos Dobradores de Ar no recinto.

Talvez o pior seja o que vem depois: Korra fica debilitada demais por causa do veneno metálico que fora inserido em seu corpo, sentindo-se inútil e uma Avatar fraca e imprestável – um sentimento muito recorrente à garota e que será mencionado mais para frente aqui. A cena final da temporada? Ao mesmo tempo em que aquece os corações, nos deixa desolados: os dominadores de Ar fazem uma cerimônia para celebrar Jinora recebendo as tatuagens de Mestre do Ar e agradecem Korra por ter se dedicado a salvá-los arriscando a própria vida – enquanto a garota observa tudo com lágrimas caindo em profunda depressão. Essa cena me faz chorar toda vez!

Os Vilões

Outro ponto muito expressivo em Korra é a construção dos Inimigos de Korra, os vilões de cada temporada, com motivações diversas, histórias diversas e objetivos sinistros.

No Livro 1, temos a terrível e triste história de Noatak e Tarrlok que sofreram quando crianças nas mão se seu pai perverso e sedento por Poder e Vingança. Sob a alcunha de Amon, Noatak passou a aterrorizar as pessoas que dominavam elementos ao revelar ser capaz de remover suas habilidades para fazê-lo – sua meta era construir uma sociedade igualitária – ainda que ele fosse o único diferente!

No Livro 2, temos o traiçoeiro vilão Unalaq que desejava se tornar um Avatar Negro, dominando o Mundo com a Escuridão de Vaatu por 10 mil anos. Ele trai sua família, seus aliados, Korra, com joguinhos e manipulações muito calculadas e perversas, trazendo o caos ao mundo, provocando uma Guerra Civil entre as Tribos da Água e ameaçando a família de Korra diretamente.

No Livro 3, temos a já mencionada Lótus Vermelha que desejava romper com autoridades do mundo – um grupo formado por formidáveis dominadores liderados pelo recém-descoberto dominador de Ar, Zaheer. Eles são responsáveis pelos atos que podem ser considerados uns dos mais cruéis da história da franquia, incluindo uma morte horrorosa da Rainha da Terra, levando caos a Ba Sing Se.

No Livro 4, temos a militar Kuvira que conseguiu unir novamente o fragmentado e caótico Reino da Terra com um pulso militar manipulativo e violento. Apesar de eu achá-la a mais fraca das vilãs – e falo isso em relação às suas motivações, ela também trouxe um desafio intenso que culminou em uma mudança ainda maior no Universo de Avatar.

O mais interessante em A Lenda de Korra é ver que cada inimigo fez a garota crescer e enfrentar um aspecto de si mesma. Eles contribuíram para sua evolução como Avatar e como Personagem, amadurecendo-a.

Korra encontra Aang

No final do Livro 1, apesar da derrota de Amon, Korra se sentia frustrada e inválida, vez que suas dominações, com exceção da do Ar, haviam sido bloqueadas pelo vilão. Ela busca ajuda de todas as formas, inclusive com Katara, mas os resultados são em vão. Ao se desesperar, ela ruma a um precipício congelado, muito deprimida, e, subitamente, Aang e os outros Avatares do passado surgem diante de si. Aang lhe explica que, ao atingir seu ponto mais baixo, Korra finalmente pôde se abrir para a mudança verdadeira, finalmente conectando-se ao Mundo Espiritual e fazendo-a entrar no Estado Avatar pela primeira vez.

Quando eu assisti a esse momento pela primeira vez, não vi nada demais; só achei legal finalmente o Aang ter aparecido. Mas a verdade é mais profunda que isso. Já li em diversos blogs, fóruns e no fabuloso canal Mundo Avatar que a intenção de Korra ao ir para tal local era cometer suicídio – desta forma, o ciclo reencarnatório Avatar se reiniciaria e um “Avatar mais competente” poderia nascer. Por isso, Aang mencionou aquele ser o ponto mais baixo psicologicamente de Korra. É de partir o coração – esse sentimento de Korra, essa negatividade e insegurança, é algo que permanece sempre com ela insistentemente – ela tem que fazer sempre um esforço enorme para não ouvir essas mensagens negativas.

Korrasami

E não poderia deixar de mencionar esse ship que se tornou real: Korrasami, Korra e Asami. Houve muitas críticas (para mim, haters) sobre esse relacionamento não ter sido bem elaborado – para essas pessoas, recomendo este vídeo. Mas, ao contrário desse ódio destilado, eu acredito profundamente que Korrasami foi sim muito bem construído desde o início – de forma sutil obviamente. Além disso, foi confirmado o casal nos quadrinhos subsequentes!

Ver as duas no momento final partindo para uma viagem ao Mundo Espiritual sozinhas foi emocionante – ainda mais ao se perceber a clara referência feita à cena de Aang e Katara no final do primeiro desenho. Foi de tirar o fôlego, foi representativo, empoderado e magnífico. Melhor CASAL DE TODOS.

Extra: a Abertura do Primeiro Episódio e a Introdução à Korra

A abertura do Primeiro Episódio de Korra é emocionante, pois ela nos contextualiza nesta nova história, apresentando o narrador como filho de Aang e contando todas as conquistas do outro Avatar de forma breve – e afirmando que o Ciclo havia recomeçado como as estações do ano também o fazem. Ademais, é incrível re-assistir às primeiras cenas do desenho, pois vemos ali como Korra havia abraçado com fervor e amor o fato de ela ser a Nova Avatar. É também angustiante perceber como ela muda desse momento até o final da série…

Bem, chegamos ao fim de mais uma lista! Não se esqueçam de compartilhar, curtir e divulgar o Reino de Zeal com seus amigos no Facebook e onde mais vocês quiserem!

Valeu, falous!

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