Listas: os 15 Melhores Momentos de Avatar, a Lenda de Aang

Alô, alô!

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No Post de hoje, após a Lista com os Melhores Momentos de “A Lenda de Korra”, resolvi eleger os melhores momentos de “Avatar: a Lenda de Aang”. Diferente de Korra, onde escolhi 10 momentos, achei melhor escolher aqui 15, já que Aang possui bem mais episódios que sua sequência. Chega de conversas e vamos lá:

[CONTÉM SPOILER, OBVIAMENTE]

A Caverna dos Dois Amantes

Eu vi Avatar pela Nickelodeon e um dos primeiros episódios que vi foi justamente o homônimo – foi ele que me cativou e me fez assistir ao resto!

Logo no início do Livro 2, Terra, a Gaang precisa chegar à cidade de Omashu para que Aang aprenda a Dobra de Terra com o insano Rei Bumi. Para tanto, eles se veem obrigados a entrar pela Caverna dos Dois Amantes com um grupo paz e amor de hippies bem alternativos e musicais. Como sempre, a história consegue trazer e misturar mil espécies de sentimentos: comédia, drama, tristeza e emoção. Quem não ama o Sokka se irritando com os hippies? Os momentos a sós de Aang e Katara? O aparecimento das Toupeira-Texugos?

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O que mais me chama a atenção nesse episódio é a História dos Dois Amantes, Oma e Shu: vindo de cidades inimigas, para eles viverem seu amor proibido e se encontrarem, tiveram que escavar aquela caverna usando sua Dobra de Terra, até que o rapaz, Oma, falece na guerra entre as cidades – Shu demonstrou então seu poder a todos, assustando-os e cessando a guerra – as cidades se uniram e se tornaram Omashu.

O Treinamento de Sokka com o Mestre Piandao

Eu amo o Sokka, um personagem singular e hilário. Por não possuir habilidades para dominar elementos, ele é um exímio estrategista e ótimo lutador com armas e força bruta. Nesse episódio em questão, em que a Gaang anda disfarçada dentro da Nação do Fogo, Sokka encontra Piandao e implora para ser treinado pelo célebre espadachim, membro da Ordem da Lótus Branca.

Sokka possui um modo único de enxergar o mundo e isso se reflete inteiramente em como ele lida com os desafios de seu treinamento. O resultado é satisfatório, hilário e excelentíssimo! Ao final, Sokka ainda obtém sua própria espada forjada do mineral de um meteorito.

O Cerco ao Norte

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Aqui temos os capítulos que encerram o Primeiro Livro, Água. Sentimos pela primeira vez na série toda o potencial militar da Nação do Fogo quando vimos os milhares de navios cercando a magnífica e poderosa Tribo da Água do Norte – um verdadeiro medo das forças do inimigo nos invade a mente e tememos o pior. Após isso, poder ver os dobradores d’água ressurgirem com a Lua Cheia e contra-atacarem é realmente esplêndido.

Mais revezes ocorrem: quando tudo parecia ir bem, vemos o Sol renovar as forças dos inimigos que recuperam a dianteira, e o Almirante Zhao chegar ao Templo dos Espíritos onde ele provoca um Eclipse Lunar, incapacitando a Dominação d’Água, para depois exterminar o espírito da Lua e extingui-la, fazendo Aang ter que tomar medidas drásticas para reverter a situação! E a Princesa Yue sacrificar sua vida para restaurar o Espírito da Lua. Esses dois capítulos nos mostraram pela primeira vez a seriedade da Guerra dos 100 Anos contra a Nação do Fogo, levando ainda mais um tom sério e adulto à série.

Azula, Ty Lee, Mai e Zuko na Praia

No Livro 3, Fogo, esse quarteto resolve tirar férias na Ilha Ember, curtindo o sol e a praia. O episódio é muito singular, pois, até então, com exceção de Zuko, não havíamos visto com tanta proximidade e profundidade as outras personagens – sabíamos que Azula queria destruir muita gente e que ela possuía um coração cruel; mas suas motivações, sua história e motivos não entendíamos.

Esse episódio certamente mistura a comédia e o drama com maestria exibindo as manias, as inseguranças, as compulsões e os defeitos dos quatro personagens – e aqui dou destaque a Zuko e Azula com suas inseguranças relacionadas à própria família – principalmente Azula que acreditava ser odiada pela própria mãe… Ao final, vemos os quatro se entendendo bem e funcionando bem como um grupo.

Os Encontros de Aang com o Guru Pathik e com o Leão-Tartaruga

Certamente uns dos melhores momentos da série vinham das viagens individuais de Aang onde sempre acontecia algo diferente. Dois desses momentos eu destaco juntos: o encontro de Aang com o sábio Guru Pathik no Templo de Ar do Leste, ao final do Livro 2, Terra; e o encontro misterioso do garoto com um incrível e místico Leão-Tartaruga, no final da série.

O Guru Pathik ensina ao garoto (e aos telespectadores também rs) tudo sobre o funcionamento dos Chakras – seu objetivo era ensinar ao Aang como controlar seu Estado Avatar. Além de aprendermos sobre os elementos que fazem mal à nossa própria energia; aprendemos ainda mais sobre o jovem Avatar: seus medos, seus amores, alegrias e tristezas. Infelizmente, o encontro não termina da melhor forma possível, sendo interrompido por uma visão que aflige Aang – mas valeu bastante a experiência.

O outro encontro de Aang ocorre bem no final do Livro 3, Fogo. Aang se encontra em uma Ilha Desconhecida cujo terreno o garoto não consegue dominar, após despertar de um transe. No momento, ele se sentia perdido na decisão de matar ou não o Senhor do Fogo no futuro encontro com o tirano. Então, ele decide usar aquela ocasião para interagir e pedir auxílio a Avatares passados – que acabam dando a resposta fatal que ele temia. Por fim, Aang descobre estar no casco de um Leão-Tartaruga – um ser milenar e gigantesco – que lhe ensina a Dobra de Energia: Aang a utiliza para retirar a dominação de Fogo do Senhor do Fogo Ozai.

A Biblioteca dos Espíritos

No Livro 2, Terra, a Gaang encontra, com o auxílio de um Professor Universitário de Ba Sing Se, a Biblioteca dos Espíritos guardada pelo temível espírito Wan Shi Tong. Trata-se de uma biblioteca do Mundo Espiritual trazida ao Mundo Material que detém um vasto conhecimento sobre tudo. A Gaang desejava obter mapas e mais informações sobre a Nação do Fogo – mas descobre que o falecido Almirante Zhao havia queimado tudo sobre o assunto.

Contrariando as ordens do Espírito, a Gaang descobre um dispositivo que exibe mapas celestes de dias futuros e passados – ali, eles obtêm a informações de um futuro Eclipse Solar – fato interessante para a Guerra, vez que prejudicaria a Nação do Fogo. Ao descobrir a traição, o Espírito tenta exterminá-los; mas, falhando, sua medida é levar o local de volta ao Mundo Imaterial dos Espíritos…

As Desventuras de Appa

No momento em que a Biblioteca mencionada acima afundava na areia do Deserto, Appa era sequestrado por Dobradores de Areia, enquanto uma Toph inutilizada tentava impedi-los. A separação de Aang e seu bisão é extremamente dolorosa, deixando o garoto em um estado de descontrole e de tristeza intensa. São muitos os episódios que os mantêm separados.

Temos, então, um episódio específico que narra toda a desventura vivida por Appa enquanto ele estava separado do garoto. Eu preciso dizer que é episódio extremamente intenso e sufocante? Vemos tudo o que Appa sofreu nas mãos de seres humanos nojentos e maldosos; vemos o sofrimento em estar separado do amigo; suas lembranças da infância; seu encontro com o Guru Pathik e com as Guerreiras Kyoshi; e sua derradeira captura pelo Dai Li. Episódios depois, ocorre o tão aguardado reencontro com Aang e finalmente nosso desconforto e sofrimento se encerra de forma emocionante. Trata-se de um episódio com poucos diálogos; mas com uma trilha sonora impecável. Um dos meus favoritos.

O Dia do Sol Negro

No Livro 3, Fogo, vemos a profecia da Biblioteca dos Espíritos se concretizar com a ocorrência do Eclipse Solar. Os Aliados unem suas forças para uma Invasão à capital da Nação do Fogo que estava com a Dobra de Fogo inutilizada pelo evento astronômico.

Reencontramos diversos personagens de temporadas passadas em uma verdadeira reunião. As lutas são intensas com diversos elementos inovadores e conflitos interessantes. As forças aliadas continuam avançando e a Gaang consegue invadir o Palácio Real onde encontram Azula. A princesa consegue manipulá-los e impedir o encontro de Aang com seu pai. Além disso, vemos Zuko também tomar enfim uma postura em prol do que achava justo, afrontando Ozai e dizendo que se uniria ao Avatar. Por fim, a Invasão, que deveria ser um elemento-surpresa, já era esperada pelos inimigos e fracassa miseravelmente – apenas a Gaang e outros membros conseguem escapar, enquanto os outros são capturados. Iroh também escapa da prisão, enquanto Zuko segue o rastro de Aang.

A Bandida Cega: Toph entra em cena

Uma das minhas personagens favoritas é Toph, a Bandida Cega que se apresenta na série como uma exímia e cega dobradora de Terra em um Torneio Brutal de Dominadores de Terra. Aang buscava um professor para lhe ensinar a arte e a Gaang resolve ir ao evento para encontrar alguém. Todos ficam atônitos ao ver a garotinha cega vencer todos os oponentes de forma arrebatadora, e Aang decide que ela será sua professora.

Após a recusa, Aang e a garota são capturados por membros do Torneio, e tudo culmina em a família de Toph Beifong descobrindo que a garota vivia uma vida dupla – não sendo a comportada e meiga criança que eles pensavam que fosse. Por fim, a garota foge de casa, decidindo viajar com a Gaang, unindo-se, para nossa alegria, ao grupo!

Avatar Roku e o Senhor do Fogo Sozin

Entender o passado é algo essencial para entendermos o presente e possamos formar o futuro. Na primeira metade do Livro 3, Fogo, Zuko e Aang são informados sobre o passado: eles recebem informações sobre a amizade do Avatar Roku e o Senhor do Fogo Sozin que iniciara a Guerra dos 100 Anos. Vemos flashbacks contando a vida de ambas as figuras históricas que os precederam: Roku, cidadão da Nação do Fogo, amigo do Futuro Senhor do Fogo, Sozin, desde a infância mantiveram laços de amizade, até que Roku descobre ser o Avatar daquela geração e é enviado ao mundo para treinar as outras dominações. Anos depois, os primeiros atritos ocorrem: Sozin desejava “levar a prosperidade de seu país às outras Nações do Mundo pelo poderio militar” o que Roku repudiou veementemente – logo eles veem sua amizade ruir.

Por fim, Roku morre idoso sem receber ajuda de Sozin que desejava iniciar sua Guerra. Assim, ele o faz, iniciando um plano, energizando seu exército com o Cometa Sozin e exterminando os Nômades do Ar que seriam o berço do próximo Avatar. Aang e Zuko veem o peso do relacionamento dos dois no Mundo, bem como as causas da Guerra – Zuko inclusive descobre ser neto de ambos o que lhe provoca um verdadeiro dilema sobre qual caminho seguir.

A Dobra de Sangue

A Dobra de Sangue é mostrada em um dos capítulos mais macabros da série toda, presente no Livro 3, Fogo: a Manipuladora de Fantoches. A Gaang chega a um lugarejo no meio da Nação do Fogo e fica hospedada na casa de uma senhorinha amigável e generosa, Rama. Posteriormente, é revelado que ela era uma Dobradora d’Água do Polo Sul, assim como Katara.

A partir disso, ela ensina tudo o que sabe à garota, todos os segredos e as técnicas que aprendera. Ela revela ter sido capturada em uma das missões da Nação do Fogo em busca dos dominadores d’Água, estando presa por anos em uma cela na Nação inimiga. Por fim, ela revela algo monstruoso: a Dobra de Sangue – controlar a água no corpo de outros seres vivos e dominar suas vontades – meio utilizado por ela para escapar da prisão. Katara fica horrorizada com a técnica, mas, para impedir a mulher de assassinar Aang e Sokka, ela acaba – contra sua vontade – aprendendo a dobra e vencendo a mulher. Nos momentos finais do episódio, vemos o remorso e horror estampados nas lágrimas da garota. A técnica é mostrada novamente quando Katara desejou vingar a morte de sua mãe na busca por seu algoz.

A Jornada de Zuko: o Príncipe Banido, o Espírito Azul e o Senhor do Fogo Zuko

Este aqui não é exatamente um momento – mas vários: o crescimento como personagem do Príncipe Zuko no decorrer da série. Zuko tem seu rosto queimado por seu próprio pai, o Senhor do Fogo, por “desrespeitá-lo” em uma reunião de generais. O Príncipe é banido e só poderá ser perdoado se trouxesse o Avatar dado como morto à Nação do Fogo. Seu tio Iroh o acompanha o tempo todo. Ele então passa anos de sua vida em busca do Avatar, para poder recuperar sua honra, até que o encontra no Polo Sul – sua vida então torna-se uma obsessão por Aang.

Por vários momentos, ele age inescrupulosamente com a Gaang, armando planos ardilosos, enfrentando-os em combate. Mas vemos sempre um senso de justiça no rapaz. Surge então seu alter ego, o Espírito Azul – com uma máscara, ele sabota unidades militares da Nação do Fogo, na tentativa de ter Aang em suas mãos. Zuko sofre muito no decorrer da série. Talvez o maior sinal disso esteja no final do Livro 2, Terra, quando ele questiona seus objetivos – ainda que culmine na escolha de apoiar Azula. Por fim, ele enfrenta mais questionamentos e finalmente encontra seu próprio caminho: ir contra o seu pai. Ele finalmente reconhece que um pai capaz de ferir o próprio não merece respeito ou reconhecimento. Ele, então, parte para sua jornada de Redenção, indo atrás da Gaang e ensinando a Dobra de Fogo ao Avatar.

Ao final, ele se torna o Senhor do Fogo que deseja reconstruir o Mundo Dividido ao lado do Avatar, chegando ao ápice de sua transformação. Creio que sua jornada seja ainda mais interessante que a dos outros personagens, pois há uma verdadeira e intensa transformação e crescimento.

Toph descobre a Dobra de Metal

Nos momentos finais do Livro 2, Terra, a Gaang acaba sendo separada para cada um dos membros poderem resolver questões individuais. Toph recebera uma carta de seus pais que diziam quer reencontrá-la, pedindo perdão à garota. Ela fica extremamente feliz e decide ir ao encontro deles e ela o faz sozinha.

Chegando lá, ela é emboscada e capturada em celas de metal por caçadores de recompensa enviados por sua família – por ela ser uma dobradora de Terra, jamais poderia escapar dali. Nesse momento, vemos as cenas de Aang com o Guru Pathik que lhe explica que a noção de divisão do mundo é ilusória – todos somos um – até o quatro elementos. Voltamos à Toph que, após espancar o metal várias vezes, percebe que ele possuía diversos fragmentos de Terra dentro de si – assim, ela dobra o material e consegue escapar, inventando a Dobra de metal.

Ba Sing Se: a Jornada pela Cidade, a Queda do Dai Li e o Golpe de Azula

Os capítulos finais do Livro 2, Terra, são uns dos meus favoritos. E, com isso, me refiro desde o capítulo que mostra a Gaang chegando ao Muro Externo de Ba Sing Se, a capital do Reino da Terra, até o último.

A Gaang enfrentando a Broca; os segredos de Ba Sing Se, mantidos pela Dai Li, o clima de conspiração assustador; os Contos de Ba Sing Se onde temos o comovente momento envolvendo Iroh que dedica uma música ao seu falecido filho; etc. Por fim, vemos a Gaang enfrentar a Dai Li em prol de levar as informações da guerra às pessoas da cidade, em cenas incríveis, com dominações absurdas e entrando fundo na conspiração que alienava a cidade – por fim, a Gaang reencontra Appa, expõe os crimes da Dai Li e revela ao Rei da Terra toda a verdade.

Os episódios adquirem um tom otimista de que tudo dará certo nesse ponto. Até Azula executar seu Golpe contra o Rei com o apoio da Dai Li. Zuko trai seu tio; Aang é gravemente ferido pelo relâmpago de Azula; e o Reino da Terra cai nas mãos do Fogo – a Gaang foge dali e o Livro se encerra com uma atmosfera medonha e deprimente.

O Cometa Sozin Retorna: o Desfecho da Série

Por fim, encerro a lista com os melhores episódios: os últimos da série, no Livro 3. Eles são intitulados “O Cometa Sozin” e divididos em Quatro Partes.

Há vários momentos fenomenais nesses episódios, mas destacarei os que mais me impressionaram: o dilema de Aang em matar ou não Ozai; o desaparecimento do garoto; a revelação do plano aterrador do Senhor do Fogo de queimar todo o Reino da Terra; entre outros. Mas, para mim, os momentos que superaram isso tudo foram ainda mais intensos.

O Reencontro de Zuko com Iroh me comove até hoje quando assisto – de longe se sente o remorso, o amor e o perdão; a reunião da Ordem do Lótus Branco para retomar Ba Sing Se de maneira magnífica; Azula enlouquecendo em seu Palácio e sua derrota para Zuko e Katara; os encontros de Aang com os Avatares anteriores e com o Leão-Tartaruga; as ações de Sokka, Suki e Toph para impedir os dirigíveis da Nação do Fogo de queimarem o solo; o confronto final entre Aang e o Senhor do Fogo Ozai quando Aang finalmente consegue controlar seu Estado Avatar; e os vários tons vermelhos do Cometa Sozin passando pelo céu. Devo acrescentar as cenas finais que retratam a reunião dos personagens, a coroação de Zuko como Senhor do Fogo e o compromisso de paz com o futuro.

São episódios intensos, dramáticos e poderosos que encerram a série com chave de ouro e nos fazem rir, chorar e vibrar. A série não poderia ter sido encerrada de forma melhor.

Chegamos ao fim desta postagem. Não se esqueçam de curtir a FanPage, compartilhar o post com seus amigos e se inscrever para receber as novidades.

Valeu, falous!

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